19/04/10

...E O BNG COM OS CASTRO

Mentres nas ruas de La Habana a polícia do regime castrista e os seus mamporreiros civis apaleavam às Damas de Branco, aquí na Galiza percorriam as ruas de Compostela os yihadistas de sempre em apoio à ditadura assassina dos irmãos Castro.

Convocados por uma organização estalinista subvencionada, acudiram à cita o Partido Comunista, o BNG e a sua constelação de organizações satélites (Galiza Nova, CIG, CAF, etc). 500 segundo a polícia local.

Na cabeceira da marcha, tras um cartaz que dizia “Defender a revolución cubana é defender os dereitos humanos”, o portavoz da associação convocante afirmava que “todos los pueblos del mundo que quieran ser libres están con Cuba, porque Cuba es el referente".

Cumpre ser uns consumados filhos de puta para saír à rua a solidarizar-se com um regime criminal capaz de linchar em público –como fazem os ayatolás em Teheran- a um fato de mulheres armadas apenas com uns ramos de flores e a sua dor.

O mediocre dirigente do BNG que hoje encabezava essa quedada de matões sindicais liberados e estudantes filoterroristas nas ruas de Compostela -não sei quantos Vázquez- é o mesmo que aderiu há pouco mais de um ano uma manifestação neste mesmo cenário em solidariedade com Hamas.

Estes senhores progressistas do BNG são os mesmos que em Fevereiro de 2008 enviaram à sua comisária política, Ánxela Bugallo, junto com douscentos lambões da AELG, a gastos pagos a La Habana para participar numa Feira do Livro, ou não sei bem que gaitas. Um milhão de euros dos contribuíntes que se puliram estes militantes e misseráveis simpatizantes do leninista BNG. Uma troupe de “intelectuais” em viagem de turismo revolucionário, em hoteis a todo trapo e menores a bom preço. A sua forma de solidarizar-se com um país onde há escritores apodrecendo nos cárceres porque não existe liberdade de expressão nem de comprar qualquer livro. Um país onde um livro custa a metade do salário dum trabalhador normal (não dum membro do Partido, claro). Um país onde o único sítio onde se pode comer quente três vezes ao dia é em Guantânamo. Estes do Bloque, como vos digo, dilapidaram um milhão e trescentos mil euros na romaria progre mais onerosa da história da Galiza, lá, em Cuba. Como tem bem documentado a minha querida Cristina Losada,1626 dólares, para sermos exactos, só em “mojitos” e merendinhas

Estes intelectuais novos ricachos do Bloque. Para maior glória –e engorde das contas no estrangeiro- do Coma Andante.

Que o demo os confunda.


SOPHIA L. FREIRE

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